segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Divisão dos Estudantes- Sucessores de Ikeda 2030 -



Enche o funil?

Edição 107 - Publicado em 20/Novembro/2010 - Página 24 
No final da década de 60, estava me habituando a ouvir termos em japonês e tentando entender os princípios básicos do budismo, então fazia associações, tipo:
• Esho funi - enche o funil
• Shiki shin funi – cheque sem fundo
• Shin gyo gaku – xingue o gato
• Junyo ze – filho mais novo do Zé, Junior Zé, e etc....
Embora fosse uma estratégia questionável, acabava ajudando a gravar cada um deles.
Difícil esquecer a explicação de esho funi que me fez entender melhor um ensino de tamanha importância, imaginem a seguinte cena:
Você está conversando em meio a um grupo de amigos e de repente uma mosca se aproxima e fica rodeando exatamente você. Isso acontece porque você está criando um ambiente (algum odor) que ela identifica e se sente bem. Então você tenta espantá-la, dando um tapa (que mais acerta vento que ela) e ela volta... zumbindo, incomodando.....
Com o passar dos anos li diversas explicações sobre o esho funi feita pelo Ikeda Sensei:
“Quando explanou o princípio budista chamado esho funi (unicidade da vida e seu ambiente), ele disse:
“— A ‘vida’ refere-se a cada um de nós que possui autonomia nas ações. O ‘ambiente’ é tudo aquilo que faz parte do mundo em que vivemos.
“Este princípio explica que a ‘vida’ e seu ‘ambiente’ mantêm uma relação inseparável. Portanto, quando uma pessoa (vida) promove uma mudança em si mesma, no ambiente também ocorrerá a mesma mudança. Por exemplo, quando vocês voltarem felizes para casa por terem tirado boas notas como resultado de seus esforços nos estudos, sentirão um ambiente diferente dentro de casa. Acharão seus pais mais felizes e até mesmo a refeição parecerá mais saborosa. Quando fortalecemos nossa determinação, isso se reflete na maneira de sentir o ambiente e ele se transforma em conformidade com essa determinação.”1
Então, não ficou fácil compreender? Dá até para fazer uma pausa na leitura e relatar se já experimentou sensação assim, por exemplo: “Pela primeira vez eu fiz o Momento 10 na reunião de palestra com tanto entusiasmo que todos me ouviram e parabenizaram no final. Até quem estava com cara amarrada sorriu”.
Bom, vamos concluir este artigo com um significativo incentivo do Sensei:
“Somos livres para escolher o caminho e a habilidade para seguir o certo é inata ao homem. A questão é como desenvolver a sabedoria potencial inerente à nossa força vital, a fim de que funcione para a existência e a criatividade no universo. Se um ser humano possui a habilidade para amar e confiar, mas for fraca a força motivadora dentro dele, ele não estará apto a influenciar outros seres humanos quanto mais a vida humana como um todo.”2
Vamos lá “DE”, vamos explodir de energia vital!
Claudio Roman Marttuci
Vice-presidente da BSGI

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