segunda-feira, 8 de novembro de 2010

MATÉRIA DO GRUPO CORAÇÃO


Budismo Nitiren

Edição 2053 - Publicado em 25/Setembro/2010 - Página B5

UMA FONTE DE ETERNA ESPERANÇA

Queridas amigas, parabéns pela vitória alcançada do Bloco Monarca, pelos 50 anos da BSGI e os 80 anos da Soka Gakkai!
Nesta época conturbada, cheia de desesperança, temos a missão de ir ao encontro das pessoas e ensinar-lhes sobre a grandiosidade do Budismo. Esta é a prática do supremo bem, que supera qualquer tipo de doação e que irá assegurar a felicidade para toda a humanidade. O Mestre afirma: “O Kossen-rufu mundial começa com o ato de encorajar a pessoa que está bem diante de nós. O espírito fundamental do Sutra de Lótus está em ajudar cada pessoa a descobrir quão infinitamente nobre e suprema é a sua vida, e possibilitar a ela manifestar a sabedoria e o poder da natureza de Buda que possui inerente“. (Brasil Seikyo, edições nos 2.016 e 2.017, 1o de janeiro de 2010, pág. A1.)
Estudaremos a explanação do presidente Ikeda sobre um dos escritos de Nitiren Daishonin publicado no BS sob o título “A Compaixão budista — aliviando o sofrimento e concedendo alegria” (edição no 2.047, 14 de agosto de 2010, pág. A3). Desejamos um maravilhoso estudo e diálogo.

O PROPÓSITO DA PRÁTICA BUDISTA


“No início de nosso movimento, o Sr. Toda disse: ‘O propósito de nossa prática budista é desfrutar a felicidade por toda a eternidade da vida’. [...] A atividade do próprio Universo é o verdadeiro epítome da ação embasada na compaixão. Da mesma forma, compartilhar o Budismo Nitiren com outras pessoas é um ato de compaixão. A ação fundamentada na benevolência é ‘o trabalho do Buda’. É também uma ação de verdadeira nobreza, pois, no processo de realização desses esforços, conseguimos concretizar a felicidade duradoura não somente para nós mesmos mas também abrimos essa possibilidade para outras pessoas que estejam sofrendo por causa da pobreza ou passando por provações. Não há, portanto, trabalho mais nobre que esse.”

A COMPAIXÃO FAZ SURGIR A SABEDORIA


“O que é exatamente a compaixão do Buda? O Tratado sobre a Grande Perfeição da Sabedoria, de Nagarjuna, discute o termo geralmente usado no budismo para designar a compaixão — jihi, em japonês — explicando que o caractere chinês que representa ji, ou benevolência, significa conceder alegria às pessoas, ao passo que hi, ou compaixão, significa libertá-las de seus sofrimentos. Abrir o caminho para aliviar o sofrimento e conceder alegria de forma que todas as pessoas atinjam a iluminação é uma expressão da compaixão do Buda. 
“Sentir empatia pela dor e pelo sofrimento de outras pessoas é diferente de simplesmente sentir pena. Basicamente, a única forma de alguém realmente superar seus problemas é reunindo a força das profundezas de sua vida e se levantar firmemente por si só para desafiar esses problemas. O Sr. Toda enfatizou: ‘Não há como ajudar alguém de uma forma realmente significativa simplesmente dizendo que sente muito por ela... A verdadeira compaixão budista nada tem a ver com sentimentalismo ou mera pena. Isso porque o sentimentalismo não ajuda a pessoa a conquistar a vitória na vida; nem alivia realmente o sofrimento e tampouco concede alegria, pois não soluciona o problema fundamental...
“‘A compaixão faz surgir a sabedoria’, sustentou o Sr. Toda. ‘A compaixão de querer ajudar as outras pessoas a vencerem seus problemas manifestará a sabedoria necessária para sabermos a melhor forma de proceder’.”

O BUDISMO NÃO TEM FRONTEIRAS


“O Budismo focaliza sua atenção no coração e no espírito, ou a condição de vida fundamental da pessoa. Fundamenta-se na base mais universal da própria vida, transcendendo todas as diferenças tais como a etnia, a formação educacional e os títulos seculares. É por isso que o Budismo pode abrir o caminho para criar valor para a humanidade, enquanto direta e corajosamente forma laços de vida sinceros, livres de limitadas convenções e de preconceitos. 
“‘O Budismo não tem fronteiras’ — essa era a crença de meu mestre. Como seu discípulo direto, eu levantei uma enorme onda de diálogo humanístico no mundo inteiro. É importante entrar em ação e conversar com as pessoas. Eu me empenhei acreditando que meus contínuos esforços nessa esfera criariam uma firme ondulação que um dia cresceria e se tornaria uma enorme onda capaz de mudar o curso da história humana, passando da divisão para a união, do conflito para a harmonia e da guerra para a paz.”

EMPATIA COM AS OUTRAS PESSOAS


“O Sr. Toda disse: ‘Se nos mantivermos firmes em nossa prática budista, conquistaremos a confiança das pessoas de todos os estilos de vida e atingiremos um supremo estado de ser que nos permitirá conduzi-las com convicção na direção certa’. 
“Vamos avançar triunfantemente com toda disposição, fortalecendo mais e expandindo nosso movimento de incomparável nobreza. Vamos fazer com que desabrochem as magníficas flores de nosso comprometimento compartilhado e de nossa vitória de mestre e discípulo — as flores da alegria e da felicidade.”
Desejamos uma excelente atividade!
Um caloroso abraço,
Divisão Feminina da BSGI
Para ilustrar ainda mais a nossa atividade, utilizamos um trecho do
Guia Prático do Budismo, pág. 147. 
O porquê da necessidade de uma fé religiosa:
1 — Solucionar os sofrimentos de nascimento, velhice, doença e morte, questões fundamentais da vida.
2 — Obter a diretriz inabalável da vida.
3 — Romper a inércia do próprio carma.
4 — Estabelecer a vida subjetiva e 
abraçar a razão de viver.
5 — Transformar a civilização e contribuir para 
a sociedade atual.

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